terça-feira, 12 de março de 2013

Segunda Jornada Paranaense de Lutas da Juventude leva 500 às ruas de Foz do Iguaçu

Na manhã do último dia 12 de março, cerca de 500 estudantes de Foz saíram às ruas movidos por um ideal: conquistar mais direitos para a juventude. As mobilizações da Jornada de Lutas da Juventude começaram cedo, às 7 da manhã os diretores da UMEFI (União Municipal Estudantil de Foz do Iguaçu) e da UPES já estavam na porta dos colégios organizando os estudantes para seguir até o ponto de encontro na avenida Brasil, aos poucos os estudantes foram chegando e tomando conta das calçadas da avenida, logo depois foi hora de ganhar a principal avenida da cidade.



Movidos pela vontade de mudar a realidade em que vivem, os estudantes ocuparam as ruas com palavras de ordem e com muita atitude, e como é de costume nas Jornadas em Foz, a chuva caiu durante o caminho, mas os estudantes se mantiveram firmes e seguiram com muita irreverência.

Durante o trajeto várias bandeiras foram levantadas como a Aprovação do Estatuto da Juventude, Investimento público em educação (10% do PIB, 100% dos royalties, 50% do Fundo Social do Pré Sal) Defesa dos Professores e em especial os gritos de #ForaFeliciano que ecoaram pela avenida Brasil. 

O encerramento da passeata marcado na praça do Colégio Bartolomeu Mitre foi marcada também por uma pequena homenagem ao 7º dia de falecimento do Presidente da Venezuela Hugo Rafael Chavez Frias, “A uma semana perdemos um grande líder da juventude latino-americana, Hugo Chavez foi um líder que tinha a cara de seu povo e sempre lutou por uma América Latina mais soberana, graças a toda sua luta, hoje milhares de jovens venezuelanos tem acesso a uma universidade de qualidade e gratuita” disse a Diretora de Oeste da UPES Maiara Oliveira.

A manifestação continuou na Praça porque o diretor do Colégio Bartolomeu Mitre não quis deixar que os estudantes do Bartolomeu Mitre participassem da atividade, e com gritos de “Escola Livre sem Ditador” e “Libera, Libera” os estudantes que estavam na praça pediam que o diretor liberasse a saída dos estudantes do Mitre, como não foram atendidos se encaminharam para a outra entrada do colégio onde chamavam os colegas para vir à praça participar da manifestação. 

A direção da escola chamou a polícia militar que repreendeu os estudantes, tirando-lhes o livre direito de se manifestar. “A cidade estava boa até os estudantes começarem a fazer baderna” disse o oficial. “Esperamos que este oficial saiba que a Ditadura Militar já acabou faz um tempo e que manifestações como as de hoje são asseguradas perante a Constituição, Muitas pessoas morrerão para garantir esse direito e não vamos nos calar perante tamanha ignorância.” Concluiu Maiara.

Por: CUC – Coletivo UPES de Comunicação
Fonte: UMEFI

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