sexta-feira, 14 de novembro de 2014

UPES aprova apoio a reeleição de Dilma Rousseff

Curitiba, 22 de outubro de 2014.

No próximo domingo, dia 26, os eleitores brasileiros irão às urnas para decidir sobre os rumos do país para os próximos quatro anos. Será uma das eleições mais disputadas nos últimos 25 anos. E esse passo importante para a história de nossa democrática também conta com a participação dos estudantes paranaense.
A União Paranaense dos Estudantes Secundaristas sempre está encampando batalhas em favor de uma nova escola, mais moderna, com condições de gerar conhecimento e crescimento aos e às estudantes de todo o Paraná, além de também lutar por melhoria nas condições de trabalho para os professores.
A nossa luta em favor da educação atravessou décadas, já faz parte da história do Paraná e tem o propósito de seguir adiante: como a luta em defesa do passe livre estudantil e por uma forma mais moderna e plural de ingresso à universidade.
Nesses últimos anos, acompanhamos o crescimento do Brasil em diversos setores, entre eles: a ampliação de vagas em ensino superior e aumento das ofertas do ensino técnico, o que garantiu mais oportunidades de emprego, renda e possibilidades de futuro para milhões de jovens em todo o Brasil.
Muitas pessoas também conseguiram conquistar o sonho da casa própria com as facilidades de financiamento imobiliário vindas com o Programa Minha Casa Minha Vida. Houve ainda avanços na área de saúde, com a oferta de Mais Médicos trabalhando nas Unidades de Pronto Atendimento, levando profissionais de medicina nas periferias das grandes cidades e nos municípios do interior.  
Todos esses avanços fazem, hoje, do Brasil um dos países que mais cresceram em meio a um contexto de crise econômica internacional, o que nos permite buscar voos ainda mais altos.
Aqui no esado do Paraná, estamos vivendo um momento crucial para os jovens. Com a reeleição do governador Beto Richa e a eleição de diversos deputados da bancada conservadora, muitos avanços para a juventude estão ameaçados, lidamos com a possibilidade de retrocessos para a área de educação. A política praticada por Richa coloca o Estado em situação de carência e totalmente enfraquecido. Para todo o desgoverno que já pudemos experimentar de 2010 até agora, continuaremos a levar nossas demandas e batalhas para as escolas e as ruas, lá nossas vozes não se calarão jamais!
E no plano nacional, os estudantes paranaenses pedem por mais acesso ao ensino técnico, mais verbas para a educação por meio do já aprovado Plano Nacional de Educação. Somos a favor do cumprimento do PNE! Somos contra à redução da maioridade penal! Lugar de juventude é nos bancos de escolas e universidades, e não no banco dos réus! Queremos que as verbas do Pré-Sal já garantidas por lei, possam efetivamente ser destinadas para a educação e saúde. Jovem quer saúde! Por mais Médicos Especialistas e pela agilidade na marcação de consultas. Lutamos, também por um futuro promissor e com mais igualdade em nosso país, assim como já foi possível tirar o Brasil do mapa da fome da ONU, é possível também reduzir ainda mais as desigualdades e elevar o patamar econômico de nossa população. A gente quer muito mais direitos e acesso!
Neste momento em que todas essas conquistas estão em jogo, e que um projeto de nação mais voltado para a atenção aos pobres está sendo posto à prova, nós estudantes secundaristas paranaenses entendemos que único projeto viável para garantir todos esses avanços, ou seja, aquele que respeita e ouve a juventude, que não irá abandonar os interesses do povo em detrimento dos interesses de uma elite, é a linha representada pela candidatura da Presidenta Dilma Rousseff! Dilma é a pessoa mais capacitada e dedicada para garantir o cuidado que o nosso povo merece e que trará as conquistas de que o nosso país precisa!
E nesse sentido, a UPES convoca todos e todas as estudantes a somarem-se pela quarta vitória do povo brasileiro!
A UPES VAI COM DILMA 13!

Estudantes de escolas públicas na América Latina perdem um dia de aula por semana

A cada semana, os estudantes das escolas públicas na América Latina e no Caribe são privados do equivalente a um dia de aula, segundo o relatório Grandes professores: como melhorar o aprendizado dos estudantes na América Latina e no Caribe, do Banco Mundial.

 A pesquisa, que envolveu três mil escolas primárias e secundárias em sete países latino-americanos, incluindo o Brasil, descreve como a falta de professores, a sua má formação, o baixo nível de competência e de remuneração, assim como uma administração escolar deficiente, fazem com que os estudantes sejam prejudicados com menos horas de aula.
 
 
 No Brasil, que registrou o segundo melhor nível depois da Colômbia, apenas 64% do tempo é dedicado efetivamente ao ensino. Segundo a autora do relatório, Barbara Bruns, “quase todos os países da região parecem estar presos a um equilíbrio de baixo nível de padrões inferiores de entrada no ensino, salários relativamente baixos e indiferenciados, ensino deficiente na sala de aula e parcos resultados educacionais”, o que implica que “a mudança para um equilíbrio de alto nível será difícil, mas constitui um esforço que a região não pode se permitir adiar”.
 
CUC- Coletivo UPES de Comunicação
Fonte: Revista Educação 

A REFORMULÇÃO DO ENSINO MÉDIO

Para além da lousa e do caderno, saiba o que a UPES defende para o ensino médio nas Eleições 2014

 
Ao lado do financiamento da educação, a principal pauta dos estudantes secundaristas nas Eleições 2014 é a Reforma do Ensino Médio. No último dia 5, o  Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) apontou que a qualidade desta modalidade de ensino caiu em 16 estados brasileiros.
 
 
Os índices abaixo da meta mínima de desempenho, somado a insuficiência do ensino na rede pública, refletem em uma evasão escolar. Atualmente um terço dos secundaristas desse está atrasado, estudando no ciclo anterior do que deveria estar.
 
Cada vez mais cedo os estudantes abandonam os bancos das escolas para entrar no mercado de trabalho. Em pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e a Fundação Victor Civita, em 2012, aponta que jovens do ensino médio se queixaram de usar pouca tecnologia na escola e da pouca utilidade prática em muitas das disciplinas.
 
REFORMULANDO O CURRÍCULO
Para UBES, o quadro só muda com uma reformulação da grade curricular, que proponha a construção crítica do pensamento, emancipando o jovem e discuta temas ligados ao seu cotidiano e realidade. O fim da “decoreba” é um dos passos para construção de um ensino médio capaz de preparar a juventude para ingressar na universidade e no mercado de trabalho.
 
A educação laica, respeito às diversidades, professores valorizados e qualificados para utilizar as tecnologias na formação dos estudantes são algumas das metas defendidas no bojo da pauta de educação nas Eleições 2014.
 
ENSINO TÉCNICO: MAIS DO QUE APERTAR PARAFUSOS
Em sua Plataforma Eleitoral a entidade defende por todo Brasil que o compromisso dos candidatos seja também com o ensino politécnico e integral conectado à formação básica. Uma reformulação robusta para área de ensino técnico e profissionalizante deve viabilizar desde a assistência estudantil pela permanência, infraestrutura, desenvolvimento de potencialidades e produções específicas de cada região.
 
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
Mexer na infraestrutura, investir na formação de professores, inverter a lógica da educação arcaica e investir em esporte e cultura dentro e fora da escola parecem coisas impossíveis, mas o movimento estudantil tem provado que o investimento de 10% do PIB no setor garantido no Plano Nacional de Educação (PNE) é  um caminho possível para construção de um novo modelo escolar.
 
O novo aporte financeiro será progressivo até atingir o equivalente a 10% do PIB em 2024, quase o dobro do praticado atualmente, que é de 5,3%. Segundo uma das exigências do Plano, em 2019, no quinto ano da sua vigência, o valor já deve estar em 7%. Esse aumento vai proporcionar a superação de problemas crônicos e um verdadeiro salto qualitativo para área.
 
FIM DA TECLA ‘MUTE’
Investimento é importante, mas outro pilar que anda lado a lado para reformulação do ensino médio é a garantia de representatividade. A falta de respeito à liberdade e identidade de cada estudante, as práticas de bullying e as gestões autoritárias são um dos principais gargalos das escolas públicas.
 
Assim como muitos secundaristas vão às urnas exercer seu direito democrático de eleger seus representantes, a UBES elenca entre suas bandeiras em defesa da gestão democrática nas instituições de ensino que estabeleçam eleições diretas para diretor, funcionamento dos conselhos escolares, políticas de iniciativa interna que valorize a diversidade de gênero e a livre organização dos grêmios estudantis.
 
Faça o download na íntegra da Plataforma Eleitoral da UBES para as Eleições 2014, sabia o que é defendido por estudantes de todo país.
 
CUC- Coletivo UPES de Comunicação